TDAH na sala de aula: como um professor usou IA para adaptar o aprendizado
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A Inteligência artificial está promovendo revolução na prática pedagógica e no ensino de alunos com TDAH. Leia o artigo e descubra como isso acontece. |
Você já imaginou como a inteligência artificial pode transformar o ensino de alunos com TDAH?
Para muitos professores, manter a atenção e o engajamento desses alunos é um desafio diário. Mas e se existisse uma forma prática e acessível de tornar o aprendizado mais personalizado, dinâmico e inclusivo?
Neste artigo, você vai conhecer a história real de um professor que decidiu inovar e usou ferramentas com IA para adaptar suas aulas, impactando diretamente a vida de um aluno com TDAH.
O desafio de ensinar alunos com TDAH
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) afeta milhões de crianças e adolescentes no Brasil e no mundo. Não se trata apenas de distração ou agitação, envolve dificuldades reais no controle de impulsos, na organização e na regulação das funções executivas.
Segundo Russell Barkley, especialista em TDAH, esse transtorno exige abordagens diferenciadas e estratégias específicas para o ensino.
Thomas Brown complementa dizendo que o TDAH impacta diretamente a memória de trabalho, a organização e o gerenciamento do tempo.
Já a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, em seu livro Mentes Inquietas, defende que a personalização do ensino é essencial para estimular o potencial desses alunos.
Como a IA pode ajudar alunos com TDAH na prática?
A inteligência artificial já está presente na educação e tem se mostrado uma forte aliada para tornar as aulas mais acessíveis. Veja algumas ferramentas que podem fazer a diferença:
• Leitor Imersivo (Microsoft)
Facilita a leitura com ajuste de espaçamento, cores e leitura em voz alta.
• ChatGPT
Gera resumos personalizados e atividades adaptadas ao perfil de cada aluno.
• Google Lens
Auxilia na compreensão de textos e imagens de forma intuitiva.
• Quiver
Usa realidade aumentada para tornar conteúdos visuais mais atrativos.
• Book Creator
Permite criar livros digitais interativos para atender diferentes estilos de aprendizagem.
História inspiradora: a virada na sala de aula
O professor Diogo, especialista em educação inclusiva, enfrentava grandes dificuldades para ensinar Lucas, um aluno com TDAH que apresentava extrema dificuldade de concentração.
Após buscar alternativas e estudar novas metodologias, decidiu experimentar o uso da inteligência artificial.
O que ele fez?
• Criou resumos interativos com o ChatGPT, tornando os conteúdos mais objetivos e visualmente organizados.
• Utilizou o Leitor Imersivo para adaptar textos ao ritmo e às preferências visuais de Lucas.
• Introduziu o Quiver nas atividades de matemática, transformando conceitos abstratos em animações 3D cativantes.
O resultado?
Lucas começou a demonstrar maior interesse pelos conteúdos, melhorou a leitura e passou a participar mais das aulas. Pequenas adaptações com IA fizeram toda a diferença em seu processo de aprendizagem.
A IA não substitui o professor, ela potencializa a inclusão
Essa experiência mostra que o uso consciente da tecnologia pode ser um divisor de águas para muitos alunos. A IA, quando usada com estratégia e empatia, oferece recursos para personalizar o ensino, respeitar ritmos e despertar o interesse dos estudantes neurodivergentes.
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A história de Diogo e Lucas nos mostra que a inclusão real exige criatividade, empatia e abertura para novas ferramentas. O uso da IA não precisa ser complicado, basta começar com o que você já tem acesso e testar o que funciona melhor para os seus alunos.
Você já usou alguma dessas ferramentas com seus alunos?
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Referências:
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Barkley, R. (2006). Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade.
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Brown, T. (2005). Attention Deficit Disorder: The Unfocused Mind in Children and Adults.
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Barbosa Silva, A. B. (2003). Mentes Inquietas.
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